World Of Physiology

sábado, 10 de março de 2012
EPOC
EPOC = Excess Post-exercise Oxygen Consumption – literalmente: consumo de oxigênio em excesso após o exercício. Esse consumo excessivo é proporcional à intensidade da freqüência cardíaca e à duração do exercício. Os fatores ambientais influem sobre esse consumo de oxigênio.
Teste ergométrico:
Teste realizado em cicloergômetro
Duração do teste: 30 minutos (10 em exercício e 20 em descanso para recuperação passiva). Os 10 minutos de exercício foram divididos em 5 de aquecimento e 5 com aumentos graduais de velocidade e carga.
Freqüência de repouso do teste: 85 bpm
Freqüência máxima atingida: 173 bpm
A recuperação divide-se em pagamento rápido de O2 e pagamento lento de O2. Nos primeiros minutos a freqüência cai bem rápido porque o exercício que levou ao aumento cessou. No caso desse teste, o pagamento rápido foi até o sexto minuto da recuperação, sendo que após este minuto a freqüência praticamente se estabilizou.

A freqüência não continua caindo até os níveis de repouso por causa do pagamento de O2. A recuperação ativa é mais eficiente porque os níveis de O2 continuam sendo consumidos (a ventilação se mantém em níveis superiores ao repouso, facilitando as trocas gasosas) e, a circulação continua bem ativa, fazendo assim com que o tempo total de recuperação diminua.

Déficit de Oxigênio
É a quantidade de O2 que falta para o suprimento do metabolismo durante o período em que o organismo ajusta-se para a atividade física durante as transições.
Por que o termo Débito de Oxigênio proposto por Hill é incorreto ? Porque durante o exercício falta O2 para o organismo, deixando-o em déficit. Esse déficit é compensado após o exercício através do consumo de oxigênio em excesso após o exercício (EPOC).
Transições:
Repouso => Exercício
Mudança de intensidade do exercício (menos intenso => mais intenso)
Uma vez em déficit, o organismo busca outras fontes de O2, como aquele armazenado nos pigmentos sangüíneos e musculares (hemoglobina e mioglobina), energia das fontes energéticas imediatas (ATP, ATP-CP), metabolismo anaeróbio da glicose e do glicogênio (atividades geradoras de prótons de hidrogênio e lactato).
Os causadores do EPOC portanto são: a restauração dos estoques de O2 da hemoglobina e da mioglobina; a ressíntese de fosfato creatina muscular (via aeróbia); a remoção e oxidação do lactato; elevada temperatura corporal (a temperatura corporal elevada inibe a fome); alta quantidade de catecolaminas (com a adrenalina alta, ocorre mais quebra de glicogênio, produzindo lactato)
e a elevação da ventilação e freqüência após o exercício.
segunda-feira, 5 de março de 2012
http://www.sumarios.org/sites/default/files/pdfs/52647_6160.PDF
ATUALIDADES EM FISIOLOGIA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO - CÉLULA SATÉLITE E
HIPERTROFIA
Marco Machado
Especialista em Bioquímica pela UNESA
Mestre em motricidade humana pela UCB
Laboratório de Fisiologia e Biocinética, UNIG Campus V, Itaperuna, RJ, marcomachado@brjb.com.br
RESUMO
Células satélites são pequenas células miogenicas responsáveis pela regeneração muscular e pelos ajustes
induzidos pelo exercício. Essas células têm potencial para, quando ativadas, se diferenciarem em mioblastos,
se duplicarem ou migrarem para região lesionada e fundirem-se as células musculares acelerando o processo
regenerativo. Vários são os fatores que estimulam essas funções (IGF-I, FGF, citocinas, etc.), sendo que o
exercício pode potencializar a produção deles. O conhecimento do mecanismo de hipertrofia muscular passa
pela compreensão da fisiologia e mecanismos moleculares destas células. Um dos modelos explicativos
propostos é do domínio mionuclear, a administração de determinado volume celular ficaria a cargo de um
mionúcleo, portanto o aumento do volume celular seria possibilitado pelo aumento do número de mionúcleos,
estes sendo cedidos pelas células satélite.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Resposta Hormonal
Todas as
funções do corpo humano e dos vertebrados de uma maneira geral são permanentemente
controladas - em estado fisiológico - por dois grandes sistemas que atuam de
forma integrada: o sistema nervoso e o sistema hormonal (Guyton & Hall,
1997).
O sistema nervoso
é responsável basicamente pela obtenção de informações a partir do meio externo
e pelo controle das atividades corporais,
além de realizar a integração entre essas funções e
o armazenamento de
informações (memória). A resposta
aos estímulos (ou informações provenientes do
meio externo ou mesmo do meio
interno) é controlada
de três maneiras, a
saber: 1) contração dos
músculos esqueléticos de todo o
corpo; 2) contração da musculatura lisa dos órgãos
internos e 3) secreção de hormônios pelas
glândulas exócrinas e endócrinas em todo o corpo (Berne &
Levy, 1996; Guyton & Hall, 1997).Diferentemente dos
músculos, que são os
efetores finais de cada ação determinada pelo sistema
nervoso, os hormônios
funcionam como intermediários entre a elaboração da resposta pelo
sistema nervoso e a
efetuação desta resposta pelo órgão-alvo. Por isso, considera-se
o sistema hormonal o outro controlador
das funções corporais (Guyton &
Hall, 1997; Wilson & Foster, 1988).Para entendermos melhor
o funcionamento desse sistema e
o conceito de órgão-alvo, torna-se
importante o conhecimento do que é
um hormônio. Um
hormônio é uma substância química
secretada por células especializadas ou glândulas endócrinas
para o sangue, para o
próprio órgão ou para a linfa em quantidades normalmente
pequenas e que provocam uma resposta fisiológica típica
em outras células específicas. Os hormônios são reguladores fisiológicos - eles aceleram
ou diminuem a velocidade de
reações e funções
biológicas que acontecem mesmo na
sua ausência, mas em ritmos.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
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